quinta-feira, 19 de junho de 2014

lapsos: conversas com Clarice e Llansol...




"Eu transitava essa linha tênue entre a chegada e o mais além. Mas
queria mais e suspeitava que para isso era preciso perder...  Até então
escrevia ali, no limite da mentira."



"Pois como poderia eu dizer sem que a palavra mentisse por mim?"


“a língua é uma impostura. Mas é possível, em algum momento, atingir a
linguagem, a língua sem impostura. É isso o que o meu texto quer.
Quando me perguntam se escrevo ficção, tenho vontade de rir.
Ficção? Personagens que acordam, dormem, comem? Não, não tenho
nada a ver com isso. Para mim, não há metáforas. Uma coisa é ou não
é. Não existe o como se. O que escrevo é uma só narrativa, que vou
partindo, aos pedaços.”


"Para além da mentira não há verdade, há isso."

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