segunda-feira, 31 de março de 2014

da dor que não se há

Uma dor que não se escreve... Perdida de corpo, andando por aí. O corpo se forma no ato da palavra. Que desfia, escorre, caminha. As palavras buscam um resto de corpo por onde passar e então tecer outros corpos. Estão presas, encurraladas. Não há saída? Há de se fazer. Me esforço. É preciso compor um corpo para pertencer a dor. Elas vão se mostrando, não escolho... Escrevo. Escrevo. Escrevo. Mas cada palavra é pouco. Toda palavra é tanto. Eu tento...

segunda-feira, 17 de março de 2014

ELAS (momento ampliado de um instante de descuido)

Caminhos percorridos entre a fumaça...
Estradas que se franzem involuntárias...
Olhos que pe(r)dem sentido...
Culparia a primavera por aquele ato improvisado?

(Poética-Ana Cristina César)


sábado, 15 de março de 2014

Envelopes pardos

Em meio a tanta escrita, acaso nos importa ser Ana, ser Bárbara, ser Chico, ser tarde?

(...)