Uma dor que não se escreve... Perdida de corpo, andando
por aí. O corpo se forma no ato da palavra. Que desfia, escorre, caminha. As
palavras buscam um resto de corpo por onde passar e então tecer outros corpos.
Estão presas, encurraladas. Não há saída? Há de se fazer. Me esforço. É preciso
compor um corpo para pertencer a dor. Elas vão se mostrando, não
escolho... Escrevo. Escrevo. Escrevo. Mas cada palavra é pouco. Toda palavra é
tanto. Eu tento...
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