sexta-feira, 18 de abril de 2014

(...)

Sempre haveria um desconhecer por trás das coisas... Algo que escapa, esquiva pelas frestas e segue por aí com vontade alheia e própria... Um não-saber que transita o tempo... A lacuna, o não-lugar, o através... Talvez daí viesse a poesia. De um real que é anterior e além... Que tenta se mostrar, mas é sempre incompleto... Marcando um outra vez que nunca é o mesmo, mas repete... E não cessa.

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