Uma dor que não se escreve... Perdida de corpo, andando
por aí. O corpo se forma no ato da palavra. Que desfia, escorre, caminha. As
palavras buscam um resto de corpo por onde passar e então tecer outros corpos.
Estão presas, encurraladas. Não há saída? Há de se fazer. Me esforço. É preciso
compor um corpo para pertencer a dor. Elas vão se mostrando, não
escolho... Escrevo. Escrevo. Escrevo. Mas cada palavra é pouco. Toda palavra é
tanto. Eu tento...
sou mulher de palavra. palavra escrita, pulsante, marcada, derramada, costurada... palavra que chama em silêncio, comprometida com tempos suspensos...
segunda-feira, 31 de março de 2014
domingo, 23 de março de 2014
segunda-feira, 17 de março de 2014
ELAS (momento ampliado de um instante de descuido)
Caminhos percorridos entre a fumaça...
Estradas que se franzem involuntárias...
Olhos que pe(r)dem sentido...
Estradas que se franzem involuntárias...
Olhos que pe(r)dem sentido...
Culparia
a primavera por aquele ato improvisado?
sábado, 15 de março de 2014
Envelopes pardos
Em meio a tanta escrita, acaso nos importa ser Ana, ser
Bárbara, ser Chico, ser tarde?
(...)
Para ouvir: Fortaleza-Chico Buarque
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