segunda-feira, 12 de agosto de 2013

A dupla


Era noite de lua no céu e primeiras vezes... Medos, dúvidas, novidades. E aquele frio na barriga que mistura as boas lembranças recentes com as incertezas do que pode vir a ser... A escada, cúmplice, acolhia nossas confissões iniciando (re)encontros... Quem diria?... Os extremos às vezes são mais próximos que os meios. Sensibilidade, escuta, a mão estendida... A cumplicidade selada, velada. A revelação não dita, mas sabida, sentida... Sol, lama, embate... As presenças se construindo no fundo do ônibus, entre músicas e códigos. A promessa cumprida e a segurança reafirmada. Caminhos abertos, caminhos adjacentes... Outras escadas e a revelação explícita, urgente, temerosa de um fim programado que não viria (ainda...). A ladeira colorida, o som do tambor. E os corações marcando compasso... Seguindo e ignorando todas as teorias bem elaboradas de quem tenta achar um lugar para estacioná-lo. Desde os tempos de all star pintados, quando ainda não haviam cachecóis para se arrumar, 4 mãos caminham juntas unindo metáforas (nem sempre) acadêmicas...

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